28/08/2016

Crítica do filme: 'Lazer Team'

Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita. Dirigido pelo desconhecido cineasta Matt Hullum, chega mais um filme sobre super heróis aos cinemas norte-americanos, apostando em um gênero que vem fazendo sucesso em diversas janelas de exibição, o sci-fi, Lazer Team acaba falhando em sua proposta e se torna apenas mais do mesmo quando pensamos em outras terríveis produções que se assemelham a essa fita. A ideia era muito boa mas o roteiro está mais perdido que o Ryan Lochte dando explicações sobre o que aconteceu em uma noite no RJ durante a última olimpíada.

Na trama, conhecemos um grupo de pessoas, alguns com problemas de interação no passado, que acabam descobrindo um objeto voador que caiu em um lugar isolado e assim passam a serem devotos de um poder que era destinado a outra pessoa. Com a descoberta desse fato por autoridades norte americanas, de controle desse tipo de assunto, o grupo precisará provar que são realmente merecedores de tais poderes.  

O longa metragem em questão beira ao trash mas acaba não assumindo essa caricatura, erro Sine qua non. Tenta ser um filme sério em alguns momentos mas se perde em sua jornada. Os artistas que compõe a produção não possuem nenhum tipo de carisma, fica a mercê de diálogos bobos e situações constrangedoras para tentar interagir com as pobres almas que param para assistir a esse show de chatice (como que vos escreve). A sinopse chama a atenção, no nosso imaginário cinéfilo sempre tem filmes do gênero que foram emblemáticos em nossa trajetória, talvez por isso um pré interesse é bastante forte em assistir a esse filme. Quando chega em seu final, um misto de perdi 102 minutos de outras possibilidades (ou outros filmes) é bem forte.


O filme é mal editado, dirigido, roteiro pífio e atuações abaixo da média. Tenta ser uma dramédia em alguns momentos e falha pela incompetência. Praticamente tudo dá errado no filme. Não entendemos os personagens, tudo é muito jogado e sem coesão. Rola em alguns sites que o filme foi baseado em fatos reais, talvez, no caso desse, com uma adição considerável de licença poética, (não é possível).  As filmagens duraram cerca de 40 dias ininterruptos e a produção teve financiamento por meio do adotado modelo de crowdfunding, conseguindo a incrível quantia de perto de 3 Milhões de dólares. Palavras à parte, esse filme é candidato ao temido e, por que não dizer glamuroso, Framboesa de Ouro.