22/06/2017

Crítica do filme: 'A Múmia (2017)'

Um dos mais aguardados blockbusters do ano, A Múmia (2017) tem ação, aventura, monstros, mocinhos, vilões...em resumo, um grande pipocão que os norte americanos adoram e saber fazer. Com o veterano Tom Cruise no papel do protagonista, o cineasta Californiano Alex Kurtzman (do ótimo Bem Vindo à Vida (2012)), em seu segundo longa-metragem como diretor, foca nas cenas fantásticas e efeitos que o dinheiro pode comprar. Em relação a trama, bastante regular, servindo mesmo para futuras conexões do anunciado Dark Universe.

Na trama, voltamos rapidamente centenas de anos atrás para conhecer a história da bela princesa Ahmanet (Sofia Boutella) que fora assassinada e depois enterrada em um lugar distante perto do Oriente Médio nos dias atuais. Voltando aos dias atuais, conhecemos o militar/aventureiro/contrabandista Nick Morton (Tom Cruise) que junto com seu braço direito e hilário Chris (Jake Johnson), durante uma tentativa de achar relíquias em meio a uma guerra, descobrem um lugar misterioso no subsolo. Vendo a possibilidade de encontrarem algo valioso para a história da humanidade, entra na história Jenny (Annabelle Wallis), uma moça misteriosa que revela a eles o que poderia ser aquilo que encontraram, principalmente quando o misterioso segredo é revelado e monstros são libertados. Assim, Nick embarcará em uma história repleta de seres estranhos e será praticamente apresentado a um universo que nunca imaginara.

Nesse reboot do universo da Múmia (uma das versões aquela famosa com o Brendan Fraser), As cenas de ação são de tirar o fôlego e muito bem feitas por sinal. O investimento de tempo e dinheiro nesse sentido colheu frutos, sequências fantásticas feitas para ver dentro de uma sala de cinema. Mas tudo é muito misterioso dentro da história, somente aos poucos (e com muitas brechas para próximos filmes do Dark Universe) o público vai entendendo melhor os reais objetivos dos personagens.

Talvez a parte mais interessante da trama, quando somos apresentados ao Dr. Henry Jekyll (aquele mesmo de O Médico e o Monstro), aqui interpretado pelo gladiador Russell Crowe, e sua ‘Shield’ , a organização Prodigium – empresa que rastreia e captura criaturas desconhecidas. Nesse imaginativo lugar (provável palco também de outros filmes da Dark Universe), conhecemos mais sobre o que eles são, o probleminha médico virando monstro, a revelação de Jenny e tudo começa a ficar mais interessante e explicativo.


Com boa abertura no mundo (exceto EUA incrivelmente), A Múmia (2017) é um bom entretenimento, complexo em alguns pontos mas com portas abertas para o restante do agora tão aguardado Dark Universe.